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Lendo um livro

Êxodo digital: o início da migração das redes sociais para a mídia off-line

  • diasmariaeduarda
  • 31 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de nov. de 2024


Descubra se há uma nova tendência no comportamento dos públicos das redes sociais e como isso pode impactar na produção de conteúdo midiático.


Redes Sociais: uma nova forma de comunicar em uma nova mídia
Redes Sociais: uma nova forma de comunicar em uma nova mídia



Recentemente, li sobre as redes sociais estarem perdendo públicos, que estavam migrando para o mundo off-line. A própria pessoa comentou que essa era também a realidade dela. Era um post, no LinkedIn, compartilhado na mesma rede social por outras pessoas que também afirmavam estarem na mesma que a autora: não usando mais redes sociais.


Será mesmo que as redes sociais estão perdendo públicos? Você que me lê, deixou de utilizar alguma rede social recentemente? Também está evitando ficar tanto tempo nas redes sociais, a ponto de retirá-las do seu cotidiano?


Se analisarmos, de forma superficial, os pontos de comportamento e culturas ao longo dos anos, podemos ver que há mudanças, mas elas são apenas pequenas modificações na forma de interação entre as pessoas. O esqueleto, a idealização, o fato, a estrutura, seguem sendo as mesmas: pessoas buscando interações com pessoas. As redes sociais sempre existiram, apenas foram externalizadas no mundo virtual.


Então, esse não parece o fim das redes sociais, mas talvez a possibilidade de nova adaptação na produção de conteúdos, caso ocorra uma mudança comportamental.


Redes sociais: uma adaptação das mídias


No período em que surgiram as mídias digitais e formas de produção de conteúdos na Internet, muito se falou sobre as mídias tradicionais perderem mercado ou acabarem.


Mas quantas televisões ainda têm nas residências da população? O índice caiu, mas elas continuam presentes e se reinventando. O mesmo com o rádio e o impresso.


Aqui até cabe duas rápidas lembranças: a televisão ainda é o maior veículo de comunicação de massa do Brasil e o Jornal do Brasil, após um período apenas no digital retornou para o impresso, porque identificou públicos que o consumiam.


Isso significa que as redes sociais, mesmo com uma pequena mudança comportamental, não vão acabar. Assim como as outras mídias, elas poderão sofrer adaptações.


É o que vem acontecendo hoje com o aumento de conteúdos produzidos, principalmente por Inteligências Artificiais, e a necessidade dos produtores destacarem os conteúdos e informações relevantes para os públicos, gerando conexão e engajamento.


Marca não pode se prender a redes sociais


O fato é que os comportamentos dos públicos e consumidores vão sendo modificados ao longo dos tempos, mesmo conservando a sua estrutura. É por isso que uma marca não pode se prender apenas a uma rede social ou mídia.


Redes sociais, assim como outras mídias digitais e tradicionais, devem ser trabalhadas de forma integrativa.


Imagine que esse êxodo fosse uma tendência e a sua marca estivesse presente apenas em uma mídia, como seria o impacto da imagem e divulgação? Com certeza o impacto seria considerável, visto que teria uma perda na conexão e relação com o público e consumidores, o que é essencial para uma marca.


É por esse motivo que uma marca não pode se prender a uma rede social ou mídia específica. As tendências passam, os comportamentos se modificam, as redes sociais e as mídias são adaptadas, mas a comunicação, a imagem da marca, não pode ser esquecida ou afetada por essas alterações. Ela precisa seguir presente nas lembranças e no inconsciente social.


No fim, independente das mudanças na forma de entrega de conteúdos, o primordial é garantir que a comunicação da marca esteja tão integrada, que não será tão afetada pelas adaptações. Não significa que essas mudanças não devam ser levadas em conta, mas que o principal é ter uma comunicação bem definida e divulgada de forma ampla.


As redes sociais permitiram que todos produzissem e escolhessem o que produzir. Trouxeram novas tendências na forma de fazer comunicação e interagir com os públicos. Independentemente de como alguns grupos vêm se comportando diante delas, o seu consumo e impacto ainda é muito relevante.


Com as novas tecnologias, não houveram êxodos das mídias tradicionais, mas adaptações nas formas de impactar os públicos e reforçar a importância da comunicação integrada para o sucesso da imagem e conexões da marca com os públicos.


Se há uma tendência ou não, o importante é garantir hoje que a comunicação esteja presente em todos os meios possíveis de impactar os públicos da marca, assegurando que no futuro, nenhuma mudança abale a imagem de forma rápida, pela falta de presença nas mídias.

 
 
 

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